O magistrado do STF desempatou o julgamento desta terça-feira (2/5) e decidiu pela concessão do habeas corpus ao ex-chefe da Casa Civil
Um dia depois de a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) revogar a prisão preventiva do ex-ministro José Dirceu, o ministro Gilmar Mendes disse nesta quarta-feira (3/5), que deu um “voto histórico”. Isso porque o magistrado desempatou o julgamento desta terça-feira (2) e decidiu pela concessão do habeas corpus ao ex-chefe da Casa Civil.
Os ministros Edson Fachin e Celso de Mello defenderam a manutenção da prisão preventiva, mas prevaleceu na sessão o entendimento firmado por Gilmar Mendes, Dias Toffoli e de Ricardo Lewandowski em sentido contrário.
“Já disse tudo o que tinha pra dizer no meu voto, ontem (terça-feira). Acho até que um voto histórico”, disse Gilmar Mendes a jornalistas, depois de participar de uma reunião com parlamentares da comissão de reforma política na Câmara.
O ministro evitou rebater as declarações do procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, que criticou a decisão da Segunda Turma do Supremo de revogar a prisão preventiva do ex-ministro. Dallagnol considerou a soltura de Dirceu “incoerente” e afirmou que as esperanças de que a Corte julgue com “coerência foram frustradas”.
Fonte: metropoles.com



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