Investigações do MPRJ apontam que Bolsonaro tinha negócios com miliciano Adriano da Nóbrega, revela Intercept

O cara da casa de vidro, assim é chamado Jair Bolsonaro (sem partido) pelos milicianos que integram seu círculo de amizade. Reportagem do Intercept Brasil, publicada neste sábado, baseada nas investigações do Ministério Público do Rio de Janeiro, mostram que “logo após a morte do miliciano, cúmplices de Adriano da Nóbrega fizeram contato com “Jair”, “HNI (PRESIDENTE)” e “cara da casa de vidro”. Para fontes do Ministério Público do Rio de Janeiro ouvidos na condição de anonimato, o conjunto de circunstâncias permite concluir que os nomes são referências ao presidente Jair Bolsonaro. “O cara da casa de vidro” seria uma referência aos palácios do Planalto, sede do Executivo federal, e da Alvorada, a residência oficial do presidente, ambos com fachada inteiramente de vidro“.

Adriano da Nóbrega foi morto em uma operação nebulosa, que ainda está sendo investigada, por policiais na Bahia, enquanto fugia. Ele era um dos criminosos mais procurados do país. Sua esposa e mãe chegaram a ser apontadas como funcionárias fantasmas no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro

Adriano também era amigo de longa data de Fabrício Queiroz, outro miliciano, ex-assessor de Flávio, e segundo o MPRJ, responsável por receber parte do salário de outros assessores e repassar ao ex-deputado, agora senador.

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