Acusada de desvios de recursos, a ex-prefeita atuou para obstrução aos trabalho da Justiça ao tempo que não informou endereço atual, concluiu a Polícia Federal.

A ex-prefeita foi presa no aeroporto de São Luís no sábado (17) e colocada em liberdade nesta quarta-feira (21), passou portanto, apenas três dias – 72 horas.
A Juíza Federal Substituta da 1ª Vara Criminal, Cláudia Schlichta Giusti, acolheu um pedido de revogação de prisão preventiva e expediu, ontem, terça-feira (20) o alvará de soltura da ex-prefeita de Paço do Lumiar, Glorismar Rosa Venâncio, a Bia Venâncio (PV).
Bia foi presa no último sábado (17) pela Polícia Federal no aeroporto Hugo da Cunha Machado em São Luís. A ex-gestora é acusada de mudar de endereço sem comunicar as autoridades, o que atrapalha o tramite do processo que a acusa de desvio de dinheiro público do período em que ela foi prefeita.
Já em liberdade, Bia contou na manhã desta quarta-feira (21) em um grupo de WhatsApp denominado “Voz Luminense” – que o editor do Blog do Domingos Costa faz parte – como se deu sua prisão que durou apenas três dias – 72 horas.
– Confira abaixo os destaques do que disse a ex-prefeita:

Alvará de Soltura foi assinado pela Juíza Federal Substituta da 1ª Vara Criminal, Cláudia Schlichta Giusti.
“Em setembro de 2012 eu fui presa, não foi verdade, eu fui monitorada com a tornozeleira para não atrapalha o andamento das investigações do meu processo de afastamento que durou cerca de 45 dias, que fiquei em casa por doença, depressão e sofrimento. Poderia sair mas não me aproximar dos Secretários e Secretárias para não atrapalhar às investigações. No início de novembro deixei de ser monitorada. AGORA, eu fui APREENDIDA por 36 dias. Fui conduzida no momento da minha chegada de viagem ainda no Aeroporto. Fui conduzida a Delegacia de Polícia Federal na Cohama. Os dois Agentes não souberam me informar porque eu estava sendo conduzida, pois o documento que eu assinei não tinha essa informação, documento esse que eu não deveria ter assinado sem a presença do meu advogado, mas eu só vim saber quando meu advogado chegou a Delegacia (sic)”, conta Bia Venância.
– A ex-prefeita alega que passou os piores momentos da sua vida:
“Quando o Delegado de plantão chegou para tomar ciência da minha apreensão, também não soube me informar o motivo, pois estava cumprindo plantão de final de semana. Fiquei até as 7hs da manhã lá depois fui para o IML fazer o exame em seguida para a Av. dos Holandeses que também não tinham a informação que precisávamos. Aí me levaram para a central de Custódia em Pedrinhas eu fiquei Graças a Deus em uma sala perto da Diretoria até Domingo [dia 18] a tarde sem saber o motivo da minha condução. Estavam lá mais 4 mulheres acusadas de crimes variados esperando audiência de custódia. Passei os piores momentos de minha vida, para depois saber que eu está sendo acusada de obstrução aos trabalho da Justiça por paradeiro ignorado, e o pior, os endereços onde eles disseram que me procuraram, um foi o Ed Elis Regina, um local que eu deixei de morar desde novembro de 2012 e outro end. onde nunca morei denominado de Rua do Arame. O que nos deixou sem compreender, foi quando eles quiseram me encontrar me procuraram no local correto, que é a casa do meu filho e mesmo eu já tendo comparecido em audiência nessa Delegacia e ter como confirmado o meu endereço (sic).” Desabafou.
– Por fim, a ex-prefeita de Paço do Lumiar conclui lamentando o constrangimento:
“Graças a Deus a Juíza [ Cláudia Schlichta Giusti, Juíza Federal Substituta da 1ª Vara Criminal] entendeu e aceitou a defesa do nosso Advogado, mas o constrangimento, o sofrimento meu, dos meus filhos e da minha família e amigos ficou (sic)”, finalizou Venâncio.
Fonte:www.domingoscosta
Fonte:www.domingoscosta


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